10 tendências tecnológicas que todos devem conhecer, segundo o MIT

Você já deve ter percebido: o mundo está mudando rapidamente. E a tecnologia no Século 21 abriu espaço para transformações rápidas e importantes que poderão nos levar aos mais diferentes futuros. Para podermos vivermos em melhores amanhãs é necessário discutir tais tendências tecnológicas, entender seu impacto em nossa sociedade e saber quais são os debates que elas implicam.

Há muita informação e muitos lugares para acompanhar tais tendências tecnológicas. A MIT Press, a editora do Massachussetts Institute of Technology (MIT), é uma boa opção para quem quer ficar a par do que está acontecendo. Afinal, eles publicam revistas e livros da universidade mais respeitada do mundo quando o assunto é tecnologia com frequência.

Por isso, o pessoal da Wbur, uma rádio de Massachussetts, conversou com Gita Manaktala, diretora editorial da MIT Press, sobre a “Essential knowledge“. Trata-se de uma série de livros, criada em 2011, sobre os principais tópicos de tecnologia da atualidade. “Esses são os assuntos que as pessoas estão falando sobre, não só em festas, mas no trabalho, na escola e nas nossas vidas pessoais e sociais”, diz. “São temas que temos algum entendimento, mas que provavelmente deveríamos saber mais sobre”, ela comenta.

Segundo Gita, os editores que selecionam os assuntos estão profundamente conscientes dos impactos das novas tecnologias e do trabalho que há por trás para moldá-las de acordo com as necessidades da sociedade. “Nós não tratamos a tecnologia no vácuo. Falamos sobre como as pessoas que usam tecnologia têm uma chance de se responsabilizar por isso e influenciar a criação e a direção do futuro”, declara.

A série “Essential Knowledge” contém 24 livros, todos disponíveis em papel ou digitalmente, por preços que variam entre US$ 12 e US$ 16. No entanto, o pessoal da Wbur pediu para a MIT Press sintetizar o conteúdo das obras em apenas 10 tópicos.

As 10 tendências tecnológicas que você precisa conhecer segundo o MIT

Internet das Coisas

Conectar-se à internet já não é mais exclusividade de dispositivos como celulares, computadores e tablets. Hoje, e cada vez mais, sua geladeira, carro, porta e até cama estarão conectados à rede e se comunicarão para facilitar a sua vida e de outras pessoas. No entanto, vale lembrar que mais conexões também significam mais vulnerabilidades e riscos.

Machine Learning

Em português o termo normalmente é traduzido como aprendizado autônomo. Trata-se da crescente capacidade das máquinas de aprenderem sozinhas. Quanto maior a capacidade computacional, maior o volume de dados que um computador consegue analisar e, consequentemente, mais consegue fazer com essas informações. De máquinas que vencem jogos contra humanos a aperfeiçoamentos no sistema de buscas do Google, a inteligência artificial evolui mais rapidamente com o machine learning.

Singularidade tecnológica

Até quando a inteligência artificial irá avançar? Como ela será em 500 anos? Ou mesmo em 15? Será que os robôs realmente poderão se tornar inteligentes a ponto de superarem os humanos? E eles criarão consciência? Teremos uma única inteligência integrada que será onisciente? São questões que parecem pertencer a livros de ficção científica, mas na verdade são proposições filosóficas das quais dependem o futuro da humanidade.

O termo “Singularidade Tecnológica” diz respeito ao momento em que a humanidade atravessará um estágio de colossal avanço tecnológico em um curtíssimo espaço de tempo, e quando a inteligência artificial terá superado a inteligência humana, alterando radicalmente a civilização e o próprio ser humano.

Autorrastreamento

Há um recurso cada vez mais comum e mais poderoso na maioria dos dispositivos tecnológicos lançados: o poder de nos rastrear. Com dispositivos vestíveis inteligentes, podemos acompanhar o que comemos, o quanto andamos, o quanto corremos, o quanto dormimos. Podemos medir tudo. A questão é até onde esses dados podem ser usados para melhorar nossas vidas e até onde serão pervertidos para nos espionarem e nos controlarem.

Memes na cultura digital

Mais do que meras montagens pitorescas na timeline do seu Facebook, os memes já são uma importante parte da nossa manifestação cultural e social na internet. O humor chega a um novo nível quando ele pode ser facilmente reproduzido e alterado, permitindo que qualquer um consiga levantar e unir vozes contra ou a favor de causas importantes. O caráter colaborativo e participativo dos memes revela muito sobre o humor, mas também sobre a discussão política nos novos tempos.

Acesso aberto

É necessário renovar o debate sobre propriedade intelectual em tempos digitais. Afinal de contas, cada vez mais criadores artísticos e intelectuais se beneficiam ao abrir suas obras para o público em geral. Há novas formas de monetizar e compartilhar conteúdo e de nos levar a uma sociedade mais participativa e democrática em termos de informação.

Crowdsourcing

Falando em participação e democratização, o crowdsourcing vive no centro desses elementos. Como podemos utilizar a inteligência coletiva conectada para resolver um determinado problema? Até quando essa colaboração é confiável? Como torná-la justa? Essas são questões que ajudarão muito no avanço da ciência, do jornalismo e de governos.

MOOCs

Os cursos online realmente vieram para ficar. Muito mais baratos e de fácil acesso do que cursos presenciais, eles oferecem oportunidades únicas para democratizar o conhecimento. Mas eles ainda não funcionam da forma que os idealistas imaginavam, deixando muitas lacunas por resolver. Muitas pessoas desistem, o aprendizado nem sempre é equânime, e os cursos nem sempre são acessados com facilidade. Como resolver tais questões?

Metadados

Escândalos de privacidade e espionagem dos Estados Unidos, como os revelados por Edward Snowden, mostraram a quantidade absurda de dados que compartilhamos e muitas vezes não nos damos conta. Em um mundo com um volume tão imenso de dados, no entanto, sobram dúvidas sobre como gerenciá-los e o que, de fato, pode ser transformado em inteligência, para o bem e para o mal.

Leilões

Esqueça a imagem caricata de pessoas dando lances em um salão para comprar uma obra de arte ou algo do tipo. Na internet os leilões poderão ser o futuro da economia e ditar os preços com muito mais volatilidade do que hoje.

 

Fonte: Free the Essence

 

Prof. José Carlos

Professor e coordenador de cursos de tecnologia em eletrônica, criador e administrador do Site Canal da Eletrônica. Engenheiro com formação em eletrônica com mais de 30 anos de experiência dedicados em capacitar profissionais para atuar no mercado de trabalho.

Website: https://www.canaldaeletronica.com.br

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